Consumo de combustível e desafios para o Gestor de Frotas
A figura abaixo tem como fonte a ILOS – Especialistas em Logística e Supply Chain, tendo o Brasil com o consumo de 67 bilhões de litros de diesel e 175 bilhões de quilos de CO2 lançados na atmosfera!
Esses são números impactantes do Brasil, do consumo de diesel em 2024, representando a maior na série histórica.
Fonte: ILOS
É fato que estamos retomando o setor de transporte e logística, demonstrando a nossa força do setor rodoviário. Por outro lado, esses números podem “ocultar” uma série de fatores que geram aumento da ineficiência do transporte, gerando assim maior consumo de combustíveis.
FATORES QUE IMPACTAM NA EFICIÊNCIA OPERACIONAL
O fato do aumento de 2,7% no consumo de diesel em 2024 vs 2023, pode não representar um momento para festejarmos. Talvez, uma reflexão a cerca de um conjunto variáveis, sendo:
- Má qualidade das rodovias: Com uma malha rodoviária, genuinamente de pista simples, e com má qualidade asfáltica, nós temos dificuldades operacionais de motorista manter o melhor aproveitamento da inércia do veículo. Assim, mantém, menor tempo na faixa econômica de rotação do motor.
- Aumento do fluxo de veículos: A velocidade do aumento na quantidade de veículos em rodovias, somados ao crescimento populacional e urbanização, acabam pressionando o trânsito, e gerando forte impacto no consumo.
- Excesso de velocidade: Pode parecer insignificante, mas a condução econômica é construída por CADÊNCIA. O consumo ideal é a combinação de torque e potência, na faixa aproximadamente de 1.200rpm e velocidade de 79km/h. Quase 60% de todas as infrações de trânsito no Brasil são excesso de velocidade. O Gestor de Frotas que calibrar bem os limites de velocidade de sua equipe de motoristas, pode chegar a ter até 10% de economia de combustível.
- Má qualificação de motoristas: Com o crescimento da falta de motoristas, um outro efeito colateral surgi, a falta de qualificação dos motoristas quanto a condução segura e econômica do veículo. Considerando ainda ansiedade, impaciência e distrações dos condutores, aqui podemos estar tendo uma grande perda
- Falta de manutenção preventiva da frota: Falta de calibragem de pneus, óleos e filtros adequados, sistema de arrefecimento, refrigeração, rodante e freios podem causar grande impacto.
- Falta de tecnologia: Sem dados e informações as reduções serão bem limitadas. O gestor de frotas deve acompanhar em tempo real tendências de performance de veículos, trechos e motoristas. Mais do que termos o consumo do veículo com respectivas metas e conhecermos se o motorista está utilizando a máxima eficiência da máquina.
É possível, que motoristas sejam em média 72% eficientes na utilização das faixas ideais de torque, potência e rotação, sem cometer manobras abruptas de aceleração e desaceleração.
❌ No geral, são bilhões de dados e sem tecnologia de ponta, o Gestor acaba se perdendo e DEIXANDO MUITO DINHEIRO NA MESA.
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Eng. André Cerqueira
23/02/2025
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